Enigma.

Com quantos sonhos se faz uma pessoa?

Meio nada.

Queria eu ser incolor,
Descaracterizado de cor
Ou qualquer fator externo.

Queria eu ser indolor,
Não ser vítima nem produtor
De nenhum ardor interno.

Queria eu ser meio amor,
Meio cura e meio dor
Em um único laço terno.

Queria eu ser meio flor,
Meio lindo e esplendor,
Meio espinho e inverno.

Queria eu ser meio
Nada,
Diferente de
Tudo
Que já se conhece.

Imprevisto.

Você vem,
   Entra sem bater
      Na minha porta
                        De vidro,

Faz o maior
   Estardalhaço
      Sem o menor
                        Ruído,

E ainda chega
   Mudando de lugar
      Todos os móveis da
                        Minha casa,
                           Minha vida,
                              Minha calma.

Minha sina
   É ter que te olhar
      Tão perto
         E tão longe
            E tão perto
               E tão longe
                  E tão perto
                     E tão longe...

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“A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.”